Debate sobre Escola sem Partido reacendeu a polarização nas redes, aponta FGV

Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Monitoramento das discussões sobre o tema da educação no Twitter envolveu desde a pauta no Legislativo a nomeação de ministros

Monitoramento da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV DAAP) identificou nova polarização de discurso no Twitter influenciado pela discussão sobre a Escola sem Partido, e temas políticos relacionados a Educação. Os grupos se dividem entre apoiadores ao governo de Jair Bolsonaro e os contrários ao presidente eleito.

Foram 86.166 menções no período entre 14 e 21 de novembro. O tema da educação ganhou destaque nas redes também pela expectativa dos internautas em conhecer quem seria o futuro ministro da educação.

De acordo com o levantamento, considerando os assuntos de forma geral, como saúde e economia, além da educação, o grupo de apoiadores a Bolsonaro representa a maioria nas redes em relação aos demais, são 31,7% dos perfis e 53% das interações.


Escola sem partido
O projeto em discussão da Câmara dos Deputados impõe uma série de proibições aos professores. O texto é contra o debate sobre a ideologia de gênero e ensino sexual nas escolas. A proposta ainda visa assegurar o ensino religioso e fala sobre a proibição da "doutrinação" de alunos.

FONTE: Destak/Política em 01/12/2018