Vietnã adota “estilo chinês” de restringir liberdade religiosa
O Vietnã ocupa hoje a 19ª posição na Classificação de
países por perseguição da Portas Abertas. A substituição de uma lei de
1995 pode aumentar a perseguição que os cristãos enfrentam no país
O Vietnã tem sido considerado pelo Departamento de Estado dos EUA como um "país de preocupação especial" por conta da repressão à liberdade religiosa. E um novo decreto de 1º de janeiro pode reforçar isso.
O Decreto 92 tem o objetivo de restringir severamente a liberdade de
culto no Vietnã, colocando em prática "procedimentos pelos quais as
organizações religiosas deverão registrar suas atividades, lugares de
culto e clérigos para poder operar abertamente ou para solicitar um
reconhecimento oficial". O decreto vai continuar proibindo igrejas
cristãs que operam “fora da lei”. Organizações religiosas tentarão
intervir nesse caso representando 11 diferentes religiões, incluindo
budistas, católicos, protestantes e tradicionais.
Líderes da Igreja e de várias religiões estão se manifestando contra o
novo decreto, que substitui uma lei anterior aprovada em 1995. O chefe
da Igreja Budista Unificada do Vietnã (uma organização não reconhecida)
diz que a nova lei permitirá que o governo restrinja os cultos
religiosos mais severamente do que antes.
Da mesma forma, cristãos de Hanoi disseram à agência de notícias Asia
News que a decisão do Vietnã de modelar suas políticas religiosas ao
exemplo chinês é "draconiana" e "atrasada".
Ativistas de todo o país têm trabalhado para acabar com a “terrível” perseguição religiosa, inclusive contra cristãos tribais.
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