No Piauí, adolescente apedrejada entrega plano de combate a intolerância religiosa para Dilma
Em visita a Teresina, a adolescente Kayllane Campos, 15 anos, que ficou conhecida depois de ter sido apedrejada ao sair de um barracão de candomblé no Rio de Janeiro, aproveitou para entregar nas mãos da presidente Dilma Rousseff, que também esteve no Piauí, neste sexta-feira (11), um plano de combate a intolerância religiosa.
A candomblecista esteve ontem no Dialoga Brasil e foi recebida pela presidente, que garantiu que o plano seria implantado por achar de extrema importância combater a discriminação em todas as suas formas.
"Eu já sabia que a intolerância religiosa existia porque ouvia as pessoas falando, mas eu achei que nunca a sentiria dessa forma, como aconteceu comigo. Por isso, depois que aconteceu essa descriminação comigo, nós resolvemos lançar uma campanha de combate a intolerância religiosa para que esse tipo de situação não aconteça mais com outras pessoas, como a gente sabe que sempre acontece", explicou a adolescente.
Kayllane se refere ao episódio em que uma pedra atingiu sua cabeça e fez com que ela pegasse três pontos. Nesta manhã deste sábado (12), ela participa de um seminário para divulgar a campanha que foi criada depois que ela sofreu o ato preconceituoso "Visto branco. Sou da Paz. E vc?".
Na capital do Piauí, a adolescente participa do seminário nacional de Povos de Comunidades Tradicionais de Terreiros, que acontece no centro de formação da Fetag. No evento, estão sendo discutidas propostas para que seja formulado um documento que será enviado aos poderes com sugestões de políticas públicas de igualdade racial e combate a intolerância.
O secretário de direitos humanos Pai Rondinele de Oxum é um dos organizadores do evento e afirma que existe a necessidade de discutir propostas para diminuir a violência religiosa. "De 2011 a 2015 já aconteceram quatro assassinatos de pais de santos no Piauí e por isso se faz necessária essa discussão dessas políticas e propostas para fazer com que esse números de violência diminuam", ressaltou.
Flash Lyza Freitas
Redação Lucas Marreiros (Especial para o Cidadeverde.com)
A candomblecista esteve ontem no Dialoga Brasil e foi recebida pela presidente, que garantiu que o plano seria implantado por achar de extrema importância combater a discriminação em todas as suas formas.
"Eu já sabia que a intolerância religiosa existia porque ouvia as pessoas falando, mas eu achei que nunca a sentiria dessa forma, como aconteceu comigo. Por isso, depois que aconteceu essa descriminação comigo, nós resolvemos lançar uma campanha de combate a intolerância religiosa para que esse tipo de situação não aconteça mais com outras pessoas, como a gente sabe que sempre acontece", explicou a adolescente.
Kayllane se refere ao episódio em que uma pedra atingiu sua cabeça e fez com que ela pegasse três pontos. Nesta manhã deste sábado (12), ela participa de um seminário para divulgar a campanha que foi criada depois que ela sofreu o ato preconceituoso "Visto branco. Sou da Paz. E vc?".
Na capital do Piauí, a adolescente participa do seminário nacional de Povos de Comunidades Tradicionais de Terreiros, que acontece no centro de formação da Fetag. No evento, estão sendo discutidas propostas para que seja formulado um documento que será enviado aos poderes com sugestões de políticas públicas de igualdade racial e combate a intolerância.
O secretário de direitos humanos Pai Rondinele de Oxum é um dos organizadores do evento e afirma que existe a necessidade de discutir propostas para diminuir a violência religiosa. "De 2011 a 2015 já aconteceram quatro assassinatos de pais de santos no Piauí e por isso se faz necessária essa discussão dessas políticas e propostas para fazer com que esse números de violência diminuam", ressaltou.
Flash Lyza Freitas
Redação Lucas Marreiros (Especial para o Cidadeverde.com)
FONTE: Cidade Verde em 12/09/2015
Leave a Comment