Integrantes do Candomblé acusa evangélica
Denúncia de intolerância religiosa ao candomblé para em delegacia na BA
Um pai de santo acusa a atendente de uma lanchonete em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, de intolerância religiosa. O caso ocorreu no estabelecimento que fica dentro de um supermercado no bairro de Portão, no sábado (14).
A suspeita, que é evangélica, e as vítimas, que são do candomblé, estiveram na 23ª Delegacia novamente nesta terça-feira (16) para uma audiência. Cerca de 30 representantes do candomblé se concentraram em frente à unidade policial para dar apoio às vítimas e pedir o fim da intolerância religiosa. Segundo o pai de santo Tata Ricardo Tavares, do terreiro Lembá, que fica em Camaçari, também na região metropolitana da capital baiana, ele e uma filha de santo estavam vestidos com roupas da religião e deixavam o supermercado quando a atendente, depois de vender uma água para a vítima, teria agredido os dois verbalmente.
"Quando ela [filha de santo] recebeu o troco, recebeu junto as seguintes palavras: Jesus te ama e quer salvar sua alma do satanás. Minha filha disse a ela que oxalá também amava ela e aí a evangélica disse que estava repreendido, que só existia um Deus e que nós servimos ao diabo. Eu disse a ela que ela não poderia fazer aquilo com a gente, que a gente estava na condição de cliente e, independente, qualquer cidadão não deve ter a sua fé desmerecida", relatou o pai de santo Tata Ricardo.
A evangélica envolvida na situação não foi encontrada pela reportagem do G1. Em entrevista à TV Bahia, o advogado dela, Helinelson Santana, apresentou a versão da cliente. "Ela apenas manifestou uma saudação comum aos evangélicos, declarando que Jesus amava e fez com que o praticante do candomblé se sentisse ofendido com isso e provocasse um grande tumulto no seu local de trabalho, inclusive a ofendendo", disse. A delegada responsável pela oitiva na 23ª Delegacia nesta terça-feira preferiu não comentar o assunto, mas informou que a polícia vai apurar se houve intolerância religiosa. Por meio de nota, o estabelecimento informou que está investigando o que houve. "Esse caso está sendo apurado pelo nosso Departamento Jurídico e retorno assim que tiver uma posição", diz a nota.
Um pai de santo acusa a atendente de uma lanchonete em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, de intolerância religiosa. O caso ocorreu no estabelecimento que fica dentro de um supermercado no bairro de Portão, no sábado (14).
A suspeita, que é evangélica, e as vítimas, que são do candomblé, estiveram na 23ª Delegacia novamente nesta terça-feira (16) para uma audiência. Cerca de 30 representantes do candomblé se concentraram em frente à unidade policial para dar apoio às vítimas e pedir o fim da intolerância religiosa. Segundo o pai de santo Tata Ricardo Tavares, do terreiro Lembá, que fica em Camaçari, também na região metropolitana da capital baiana, ele e uma filha de santo estavam vestidos com roupas da religião e deixavam o supermercado quando a atendente, depois de vender uma água para a vítima, teria agredido os dois verbalmente.
"Quando ela [filha de santo] recebeu o troco, recebeu junto as seguintes palavras: Jesus te ama e quer salvar sua alma do satanás. Minha filha disse a ela que oxalá também amava ela e aí a evangélica disse que estava repreendido, que só existia um Deus e que nós servimos ao diabo. Eu disse a ela que ela não poderia fazer aquilo com a gente, que a gente estava na condição de cliente e, independente, qualquer cidadão não deve ter a sua fé desmerecida", relatou o pai de santo Tata Ricardo.
A evangélica envolvida na situação não foi encontrada pela reportagem do G1. Em entrevista à TV Bahia, o advogado dela, Helinelson Santana, apresentou a versão da cliente. "Ela apenas manifestou uma saudação comum aos evangélicos, declarando que Jesus amava e fez com que o praticante do candomblé se sentisse ofendido com isso e provocasse um grande tumulto no seu local de trabalho, inclusive a ofendendo", disse. A delegada responsável pela oitiva na 23ª Delegacia nesta terça-feira preferiu não comentar o assunto, mas informou que a polícia vai apurar se houve intolerância religiosa. Por meio de nota, o estabelecimento informou que está investigando o que houve. "Esse caso está sendo apurado pelo nosso Departamento Jurídico e retorno assim que tiver uma posição", diz a nota.
FONTE: Portal G1 em 16/04/2013
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