Garotinho afirma que “está havendo de fato intolerância religiosa”


O deputado evangélico, Anthony Garotinho (PR-RJ), afirmou em seu blog, nesta quarta-feira (10), que independente das declarações atribuídas ao também deputado federal e pastor, Marco Feliciano (PSC-SP), há intolerância religiosa na Câmara. Ele participou da reunião realizada nesta terça-feira (9) na Câmara e disse que caso Feliciano seja retirado da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania, o regimento interno seria violado. Além disso também fez um alerta ao presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) caso descumpram a lei.
“Os mais duros desde o início da reunião insistindo para que Marcos Feliciano fosse retirado da presidência da comissão, violando o regimento interno da Câmara, eram Ivan Valente(Líder do PSOL) e José Guimarães (Líder do PT). Alertei ao presidente Henrique Eduardo Alves que uma vez descumprida a lei contra Marcos Feliciano, a Câmara não teria mais regras para os atuais presidentes de comissão. Quaisquer grupos de pressão econômica, política ou social iriam se movimentar para tirar da presidência das comissões os deputados que contrariassem seus interesses. Minha opinião independente das declarações atribuídas a Marcos Feliciano é de que está havendo de fato intolerância religiosa”, afirmou Garotinho que é líder do PR.
Segundo Garotinho, quando a reunião estava chegando a seu final, o líder do PT, José Guimarães, fez um duro discurso contra o pastor afirmando que ele usa a Câmara para se promover. ”Você não quer sair. Você está usando a comissão para se promover. Criamos uma situação para você sair bem”, disse Guimarães referia-se à idéia do Líder do PSB Glauber Braga (RJ) para que fosse dada uma outra comissão para Feliciano presidir, o que foi recusado.
“A maioria do líderes – inclusive eu – foi pela manutenção das regras, sem abrir uma exceção para tirar Marcos Feliciano, a menos que ele cometesse qualquer ato à frente da comissão, e não por vídeos de vários anos atrás de suas pregações na igreja. Como deputado ele responderá pelos seus atos, mas como pastor Deus o julgará e mais ninguém”, frisou.
FONTE: NF Gospel em 10/04/2013

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