Centro de Promoção da Liberdade Religiosa e Direitos Humanos ganha marca


Iniciativa fez parte da programação do Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa

No Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa (21/01), a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, por meio da Superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos, lançou a marca do Centro de Promoção da Liberdade Religiosa e Direitos Humanos (CEPLIR) e diversos materiais informativos de divulgação desse serviço. O lançamento fez parte da programação do Seminário Caminhos para a Liberdade Religiosa, que aconteceu no Centro Cultural da Justiça Federal, na Cinelândia.

- O Governo do Estado é muito ativo para que o Rio de Janeiro, com a sua característica da diversidade cultural, da diversidade entre os povos e entre as religiões, promova a tolerância religiosa. É importante que o Estado assuma sua responsabilidade de elaborar políticas públicas que colaborem para que as pessoas compreendam que todos têm direito à liberdade de escolher a sua religião e, assim, promover a convivência entre as religiões do nosso Estado. Este seminário e o lançamento do Centro de Promoção da Liberdade Religiosa e Direitos Humanos são marcos importantes para o Estado, que é protagonista, mais uma vez, de ações que garantam a convivência pacífica para todos aqueles que cultuam religiões diferentes no Rio de Janeiro - destacou o secretário Zaqueu Teixeira, que participou da mesa de abertura do seminário.

Criado em 2012 e coordenado pela Superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, o CEPLIR tem como objetivo a defesa, garantia e promoção dos direitos humanos e de expressão da liberdade de crença e filosofia de indivíduos e instituições religiosas e comunidades tradicionais, que funciona das 9h às 18h, de segunda a sexta, com advogados, psicólogos e assistentes sociais (            21- 2334-9550      ).

- O CEPLIR é um serviço para o enfrentamento da intolerância religiosa e promoção dos direitos humanos e o nosso trabalho é para a construção de um Rio de Janeiro com liberdade religiosa e direitos humanos. O CEPLIR acolhe e atende indivíduos e instituições discriminados, baseados em confissão de crença e religiosidade, e inclusive o direito de não ter crença - comentou o superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos, Cláudio Nascimento.

O seminário, realizado pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, reuniu representantes de diversas religiões para discutirem temas como a "Intolerância Religiosa e Meio Ambiente", "Intolerância Religiosa na Educação" e "Formas de Combate à Intolerância Religiosa". Na ocasião, foram apresentados os parâmetros para o Plano Nacional de Combate à Intolerância Religiosa".

- É muito bonito chegar nesse momento. Moisés caminhou no deserto por 40 dias e a caminhada que realizamos, em Copacabana, está na sexta edição. Uma ideia que começou pequena, apenas com a Umbanda e o Candomblé, mas era preciso ampliar para outros segmentos religiosos. Um passo importante foi atrair os católicos, na segunda caminhada, que vai ganhando, aos poucos, apoio, porque os grupos de intolerância se colocam contra qualquer agenda de qualquer segmento e não apenas em relação às religiões afrodescendentes e é preciso chamar atenção para isso - disse o Babalawo Ivanir dos Santos, da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, na mesa de abertura do seminário, ao lado de Fátima Damas, também da comissão, e da chefe da Polícia Civil, delegada Martha Rocha.

A programação pelo Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa também conta com apresentações culturais e celebrações inter-religiosas, em uma tenda montada na Cinelândia, ao longo do dia. Para encerrar a programação, às 19h, haverá shows de Arlindo Cruz, Padre Omar, Tião Casemiro, Ogan Bambala e Varda.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro em 21/01/2013

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