Novo caso de imolação de monge tibetano causa protestos na China

Morte de líder espiritual local, chamado de “Buda Vivo”, reuniu dois mil tibetanos em vigília em região que fazer fronteira com o Tibete.

Em protesto contra a falta de liberdade religiosa na China, o monge tibetano Sonam Wangya ateou fogo ao próprio corpo e morreu neste domingo, dia 08, em frente a uma delegacia de polícia no condado de Darlag, na província de Qinghai. Este é o 15º caso de autoimolação no país desde março.
A agência de notícias oficial chinesa, a Xinhua, confirmou a morte. A rádio Free Asia disse em um relato anterior que o monge, que tinha por volta de 40 anos, bebeu querosene, espalhou o combustível no corpo e então ateou fogo a si mesmo enquanto pedia o retorno do líder espiritual tibetano exilado, o Dalai Lama.
O ato de desafio fatal pelo monge de alto escalão – chamado de um “Buda Vivo”, segundo a Xinhua – segue-se a duas outras autoimolações perto do monastério de Kirti, na província de Sichuan, na sexta-feira, 06. O porta-voz para o governo tibetano no exílio em Dharamsala, na Índia, disse que milhares protestaram no domingo na região da província de Qinghai, que faz fronteira com o Tibete, exigindo que as autoridades devolvam o corpo.
“Devido à posição dele como líder espiritual local, aproximadamente dois mil tibetanos fizeram uma vigília à luz de velas pedindo às autoridades policiais locais que devolvam o corpo. A polícia local evitou mais tensão concordando em fazer isso”, disse o porta-voz Samphel. Segundo a Xinhua, o corpo do último monge morto foi devolvido a parentes.

Fonte: novohamburgo.org em 09/01/12

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