Canadá inclui a defesa da liberdade religiosa em sua política exterior



O assassinato de Shahbaz Bhatti, Ministro de Minorias paquistanês de fé cristã, motivou aos líderes políticos canadenses. Os líderes do Partido Conservador do Canadá afirmam que estão comprometidos com impulsionar a defesa da liberdade religiosa como um objetivo importante da política exterior de seu país. Em consequência, o governo está estabelecendo um escritório da liberdade religiosa em seu departamento de assuntos exteriores. Em parte, a iniciativa se deve ao assassinato de Shahbaz Bhatti em 6 de março de 2011. Bhatti, um cristão que ocupou o cargo de Ministro de Minorias de Paquistão, foi assassinado por islamitas por causa de sua oposição à lei da Blasfêmia e sua defesa de Asia Bibi, uma cristã condenada a morte.

O IMPACTO DE UMA ATITUDE 
O primeiro ministro canadense Stephen Harper e outros funcionários do Partido Conservador estiveram reunidos com Bhatti em Islamabad, poucas semanas antes de sua morte, e ficaram impressionados por sua determinação de lutar pela liberdade religiosa apesar das ameaças contra sua vida. O assassinato de Bhatti, cometido por militantes de Tehrik-i-Taliban, esteve precedido de cinco insensatos pedindo sua morte e ameaças telefônicas de decapitação. Tais ameaças não lhe persuadiram nem lhe fizeram calar: “A lei da Blasfêmia é uma ferramenta de violência contra as minorias, especialmente contra os cristãos. Me pode custar a vida, mas seguirei trabalhando para modificar uma lei que se usa para saldar assuntos pessoais”, declarou Bhatti diante das ameaças. O cumprimento de seu dever como Ministro de Minorias e seu compromisso pessoal no apoio as vítimas da intolerância dos islamitas radicais terminaram convertendo-o em um mártir. "O primeiro ministro (do Canadá) se viu profundamente afetado por isto, igual que todos os que tiveram a oportunidade de reunir-se com ele", disse o ministro de Imigração, Jason Kenney. "Sua visita ao Canadá pouco antes de ser assassinado ajudou a visão dentro do governo da realidade deste tipo de perseguição", agregou Kenney.

DIREITO PARA TODOS 
O ex-líder do Partido Liberal, Michael Ignatieff também apoia a criação do novo escritório da liberdade religiosa. "É uma boa coisa, sempre e quando defende a todos os casos de perseguição religiosa", disse a The Globe and Mail. "Não somente os que estão irritando aos grupos nacionais no país". "E isso não passa por cima outras violações dos direitos humanos, que costumam acompanhar a perseguição religiosa", acrescentou Ignatieff, referindo-se a "os limites a liberdade da imprensa, a negação dos direitos democráticos e a perseguição".

FONTE: Protestante Digital em 17/01/2012

3 comentários:

  1. NÃO VEJO A HORA QUE AS RELIGIÕES SEJAM DESTRUÍDAS PELOS GOVERNOS POLÍTICOS NO MUNDO TODO. TAVA CERTO CARL MARX QUANDO DISSE QUE ISSO E O ÓPIO DO POVO. AGORA PIOR QUE ÓPIO É UM VERDADEIRO SUMIDOURO DO DINHEIRO (VIA DÍZIMO DOS PASTORES DO "ZÉ POVINHO"

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  2. (New Larousse Encyclopedia of Mythology [Nova Enciclopédia Larousse de Mitologia], 1968, p. 10) Cada um dos deuses principais morava num templo não franqueado ao público. O deus era adorado pelos sacerdotes que o despertavam toda manhã com um hino, banhavam-no, vestiam-no e “alimentavam-no”, e prestavam-lhe outros serviços.

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  3. [Textos Antigos do Oriente Próximo], editado por J. B. Pritchard, 1974, pp. 159-180; veja Pr 28:5.) Em todos esses reinos destacava-se a religião, mas não a adoração do verdadeiro Deus. Embora o sacerdócio colaborasse de perto com a classe governante e desfrutasse do favor real, isso não resultou na melhora da moral do povo. As inscrições cuneiformes dos antigos escritos religiosos são destituídos de enaltecimento espiritual ou orientação moral; revelam os deuses adorados como briguentos, violentos, lascivos, não governados por normas ou objetivos justos.
    Daí o mestre carpinteiro Instituir o Reino de Deus. Venha a nós o teu Reino.

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