RJ registrou 800 atendimentos de intolerância religiosa em 2017, de acordo com Ministério dos Direitos Humanos


Média é de dois casos por dia. Intolerância contra o candomblé, umbanda e outras religiões de matriz africana correspondem a 71,5% dos atendimentos.

Rio tem dois casos de intolerância religiosa por dia

Um levantamento do Ministério dos Direitos Humanos mostra que o Estado do Rio de Janeiro registrou 800 atendimentos de intolerância religiosa só no ano passado. A média é de dois casos por dia e, na maioria das vezes, as vítimas são praticantes de religiões de matriz africana.

Os tipos de intolerância mais praticados são discriminação, depredação, difamação e invasão. Praticantes do Candomblé, Umbanda e outras religiões de matriz africana correspondem a 71,5% dos atendimentos. Já os católicos correspondem a 9%, evangélicos 6%, e islâmicos, 3%.

Desde 2011, quando as denúncias puderam começar a ser feitas por telefone, os episódios registrados aumentaram a cada ano. Em 2011, por exemplo, foram registradas 15 denúncias. Em 2012, o número aumentou para 109 registros. Já em 2016, foram 759 casos.

Na próxima terça-feira (23), o Estado do Rio de Janeiro vai lançar o Plano de Promoção da Liberdade Religiosa. É o primeiro, em todo o país, a ser implementado.

A partir de agora, no Rio, registros de ocorrência em delegacias vão passar a classificar a intolerância religiosa nestes episódios. A lei, sancionada na semana passada pelo governador Luiz Fernando Pezão, prevê que sejam enquadrados como crime contra o sentimento religioso.

FONTE: Portal G1 em 21/08/2017

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