MPF quer religiões afro-brasileiras no Centro ecumênico da Vila Olímpica
A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF/RJ) recomendou ao Comitê Organizador da Rio 2016 que as religiões afro-brasileiras sejam contempladas no centro inter-religioso ecumênico da Vila Olímpica.
A representação, assinada pelos procuradores Ana Padilha de Oliveira e Renato Souza Machado, foi elaborada após a divulgação de que apenas cinco religiões - cristianismo, islamismo, judaísmo, hinduísmo e budismo - estarão representadas na Vila Olímpica.
Para o Ministério Público, o critério demográfico adotado pelo Comitê Organizador é razoável, mas ignora o peso de outras religiões na cidade e no país que sediará os Jogos. De acordo com o IBGE, as religiões afro-brasileiras possuem cerca de 148 mil adeptos no estado do Rio, ou cerca de 0;9% da população estadual, de mais de 16,6 milhões de pessoas.
Na recomendação, datada da última quarta-feira (6) e encaminhada ao presidente do Comitê Organizador, Carlos Arthur Nuzman, os procuradores pedem que o MPF seja informado em até cinco dias úteis acerca das providências adotadas.
Sem restrição, diz Rio 2016
Diretor executivo de comunicação e engajamento da Rio 2016, Mario Andrada e Silva explicou que não há restrição a qualquer credo religioso no centro ecumênico.
Segundo ele, sacerdotes de qualquer religião terão acesso ao local, caso seja a vontade de algum atleta.
Andrada esclarece que a menção às cinco religiões vem do fato de que foram estas as mais solicitadas nas últimas edições dos Jogos, levando o comitê Rio 2016 a inclui-las numa espécie de pré-seleção, sem no entanto excluir os demais cultos.
"Basta que um só atleta peça para realizar um culto de sua religião e o pedido será atendido. Infelizmente o MPF fez essa recomendação com base em informações falsas", afirmou o dirigente.
A representação, assinada pelos procuradores Ana Padilha de Oliveira e Renato Souza Machado, foi elaborada após a divulgação de que apenas cinco religiões - cristianismo, islamismo, judaísmo, hinduísmo e budismo - estarão representadas na Vila Olímpica.
Para o Ministério Público, o critério demográfico adotado pelo Comitê Organizador é razoável, mas ignora o peso de outras religiões na cidade e no país que sediará os Jogos. De acordo com o IBGE, as religiões afro-brasileiras possuem cerca de 148 mil adeptos no estado do Rio, ou cerca de 0;9% da população estadual, de mais de 16,6 milhões de pessoas.
Na recomendação, datada da última quarta-feira (6) e encaminhada ao presidente do Comitê Organizador, Carlos Arthur Nuzman, os procuradores pedem que o MPF seja informado em até cinco dias úteis acerca das providências adotadas.
Sem restrição, diz Rio 2016
Diretor executivo de comunicação e engajamento da Rio 2016, Mario Andrada e Silva explicou que não há restrição a qualquer credo religioso no centro ecumênico.
Segundo ele, sacerdotes de qualquer religião terão acesso ao local, caso seja a vontade de algum atleta.
Andrada esclarece que a menção às cinco religiões vem do fato de que foram estas as mais solicitadas nas últimas edições dos Jogos, levando o comitê Rio 2016 a inclui-las numa espécie de pré-seleção, sem no entanto excluir os demais cultos.
"Basta que um só atleta peça para realizar um culto de sua religião e o pedido será atendido. Infelizmente o MPF fez essa recomendação com base em informações falsas", afirmou o dirigente.
FONTE: Portal G1 em 08/07/2016
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