Papa condena terrorismo e violações à liberdade religiosa

Francisco falou num mundo “conturbado” e recordou a importância do testemunho de unidade e fraternidade entre todos os cristãos para responder aos “problemas e dramas” de hoje.
em todo o mundo, pedindo uma reacção contra a “globalização da indiferença".

Num discurso perante os participantes no congresso ecuménico dos bispos amigos do Movimento dos Focolares, reunidos em Roma, Francisco lamentou o facto de que “em muitos países falte a liberdade de manifestar publicamente a religião e viver abertamente segundo as exigências da ética cristã”.

O Papa referiu-se às “perseguições em relação aos cristãos e outras minorias”, ao “triste fenómeno do terrorismo” e ao “drama dos refugiados”. Nesse contexto, convidou os presentes a enfrentarem “os desafios do fundamentalismo” e do “secularismo exacerbado”, realidades que “interpelam” os responsáveis da Igreja.

A intervenção sublinhou a necessidade de responder à “globalização da indiferença” com uma “globalização da solidariedade e da fraternidade”.

O Relatório 2014 sobre a liberdade religiosa no mundo, da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, que foi apresentado esta semana a nível internacional, revela que os cristãos são o grupo mais atingido pelas violações à liberdade de culto, em particular no Médio e Extremo Oriente.

O Papa Francisco falou num mundo “conturbado” e recordou a importância do testemunho de unidade e fraternidade entre todos os cristãos para responder aos “problemas e dramas” de hoje. “Esta fraternidade é um sinal luminoso e atractivo da nossa fé em Cristo ressuscitado”, precisou.

Francisco concluiu com votos de que o congresso ecuménico traga “frutos abundantes de crescimento na comunhão e no testemunho da fraternidade”. 
 
FONTE: Renascença em 07/11/2014

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