A Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) considerou, na última
quarta-feira, admissível, legal e constitucional a Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) 99/11, sugerida pelo deputado federal João Campos
(PSDB-GO).
De acordo com o site
da Câmara dos Deputados, a proposta, entre outros pontos, admite que
entidades religiosas – como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
(CNBB), a Convenção Batista Nacional e o Supremo Concílio da Igreja
Presbiteriana – proponham ações de inconstitucionalidade e ações
declaratórias de constitucionalidade para o Supremo Tribunal Federal.
Segundo Campos, o redator da proposta, a emenda será uma “ampliação da cidadania e do acesso à Justiça”.
“Alguns
temas dizem respeito diretamente às entidades religiosas. A questão da
imunidade tributária, por exemplo, assim como a liberdade religiosa e o
ensino religioso facultativo, entre outros. Se tivermos em algum momento
alguma lei que fere um desses princípios, não teríamos como questionar
isso no Supremo. Com a proposta, estamos corrigindo uma grava omissão em
que o constituinte incorreu ao deixar essa lacuna”, defende o
parlamentar.
Se for
aprovada pelos deputados em dois turnos, após deliberação de uma
comissão especial, as entidades religiosas farão parte de um grupo
seleto de pessoas e entidades que podem fazer esse tipo de proposição: o
presidente da República, as mesas do Senado, da Câmara dos Deputados,
das Assembleias Legislativas e da Câmara Legislativa do Distrito
Federal, os governadores, o procurador-geral da República, o Conselho
Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, os partidos políticos com
representação no Congresso Nacional e as confederações sindicais ou
entidades de classe de âmbito nacional.
FONTE: The Christian Post em 29/03/2013
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